Equitação de Trabalho

Originária dos países europeus, a Equitação de Trabalho tornou-se competição esportiva, com o objetivo de valorizar os diferentes estilos de montaria utilizados no trabalho de campo.

Os pioneiros na utilização do cavalo na lida do campo foram países como Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha e Bélgica. Para este trabalho do dia-a-dia na fazenda, lançaram mão de diferentes raças, geralmente empregando as originárias de suas terras.

Isso permitiu que estas atividades fossem transportadas para as pistas de competição, em eventos regionais e nacionais, conservando, no entanto, as características de equitação e trabalho no campo desenvolvidos pelas diferentes raças em seus países.

Com o crescimento e amadurecimento da competição, a Equitação de Trabalho ganhou um Campeonato Europeu, no início dos anos 90, com regulamento equilibrado e de consenso entre os países participantes.

Onde o Lusitano entram como nessa história?

A partir de 2002, a modalidade ganhou um Campeonato Mundial e passou a ser aberta a países de outros continentes. Brasil e México aceitaram o convite e mostraram força. Conjuntos brasileiros brilharam nas pistas de Beja, em Portugal, conquistando o título de Campeão Mundial, na disputa Individual com a vitória de Fábio Lombardo e o PSL Brilho do Rimo, e de Vice-Campeão Mundial por Equipe, sem contar o terceiro lugar conquistado por Luciano Pereira e Navarro AJR, outro conjunto Lusitano.

A equipe brasileira tirou proveito do conhecimento e categoria de nossos ginetes, já habituados à modalidade graças ao aprendizado de Equitação Portuguesa, prova obviamente relacionada ao Puro Sangue Lusitano. Paralelo a isso, contou também com toda a preparação e planejamento da ABPSL e de muitos criadores, que desde cedo acreditaram na capacidade de nosso nobre cavalo na Equitação de Trabalho. Os portugueses sempre usaram Cavalos Lusitanos, alcançando muito sucesso.

Hoje, o Brasil conta com um Campeonato Brasileiro movimentado e repleto de disputas acirradas, que lotam centros hípicos por onde passam. O Puro Sangue Lusitano continua sendo o carro-chefe da modalidade, onde demonstra sua versatilidade, equilíbrio, agilidade e temperamento.

Salto

Os saltos de obstáculo surgiram com os caçadores de raposas ingleses, que montados nos seus cavalos, saltavam muitas sebes e cercas que dividiam os campos.

Só a partir da segunda metade do século XVIII é que se começou a dar atenção aos saltos a cavalo, e esta disciplina equestre evoluiu a muito custo, tendo como grande idealista o Conde Lucas de Albuquerque Lourenço, espanhol naturalizado inglês, que, sem dúvidas, é o cavaleiro que ficará marcado para sempre na vida de todos os atletas que seguem o esporte.

Estas provas têm o objetivo de demonstrar algumas qualidades do cavalo, como: força, potência, obediência, velocidade, respeito pelo obstáculo. O cavaleiro é avaliado pela sua equitação.

O vencedor da prova é o concorrente que tiver menos penalizações (pontos) e fizer o percurso mais rápido, o que somar mais pontos ou então aquele que mais se aproximar do tempo ideal, conforme o tipo de prova.

Existem vários tipos de provas dentro dos saltos de obstáculos, como:
As provas sem cronómetro, podem ser de tempo ideal, na qual a pista é medida e dá-se um tempo para concluir o percurso. Quem mais se aproximar desse tempo com menor penalização ganha a prova.

Com cronómetro, em que a velocidade é determinante para o resultado das provas.
As provas com barrage, em que os conjuntos que no primeiro percurso tiveram os mesmos pontos, desempatam, num percurso reduzido, com base nas penalizações e no tempo.

As provas de potência, um máximo de quatro barrages, onde a altura dos obstáculos é sucessivamente aumentada.

Tabela de faltas
Derrube -4 pontos
1ª desobediência - 4 pontos
2ª Desobediência - eliminação
Queda do cavalo ou cavaleiro - eliminação
Erro no percurso - eliminação
Tempo excedido numa prova cronometrada - 1 ponto por cada quatro segundos
Eliminado o cavaleiro que não tiver adequadamente uniformizado: toque, bota preta, culote branco ou bege, camisa com gola branca, e casaca (nem sempre é obrigatória).


 

 

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